Price Maker
O que é um Price Maker?
Um formador de preços é uma entidade, como uma empresa, com um monopólio que lhe dá o poder de influenciar o preço que cobra, pois o bem que produz não tem substitutos perfeitos. Um formador de preços dentro da competição monopolística produz bens que são diferenciados de alguma forma dos produtos de seus concorrentes. O formador de preços também é um maximizador de lucros porque aumentará a produção apenas enquanto sua receita marginal for maior do que seu custo marginal. Em outras palavras, enquanto estiver gerando lucro.
Compreendendo o Price Maker
Em um sistema de livre iniciativa, os preços são amplamente determinados pela oferta e demanda. Compradores e vendedores exercem influência sobre os preços, resultando em um estado de equilíbrio. No entanto, em um ambiente monopolista, uma empresa tem controle absoluto sobre a oferta lançada no mercado, permitindo que essa empresa dite os preços.
Por exemplo, no caso de uma ação, alguém que detém a maioria das ações de uma empresa pode afetar o preço das ações se comprou ou vendeu essas ações. Sem competição, o vendedor pode manter os preços artificialmente altos sem se preocupar com a competição de preço de outro fornecedor. O cenário costuma ser desfavorável para os consumidores, pois eles não têm como buscar alternativas que possam reduzir os preços.
Tipos de criadores de preços
Em um monopólio de várias plantas, as empresas com muitas plantas de produção e diferentes funções de custo marginal escolhem o nível de produção individual para cada planta.
Em um monopólio bilateral, existe um único comprador, ou monopsônio, e um único vendedor. O resultado de um monopólio bilateral depende de qual parte tem maior poder de negociação: uma parte pode ter todo o poder, ambas podem encontrar uma solução intermediária ou podem realizar a integração vertical.
Em um monopólio de vários produtos, em vez de vender um produto, o monopólio vende vários. A empresa deve levar em consideração como as mudanças no preço de um de seus produtos afetam os demais.
Em um monopólio discriminatório, as empresas podem querer cobrar preços diferentes de consumidores diferentes, dependendo de sua disposição de pagar. O nível de discriminação possui vários graus. No primeiro nível, discriminação perfeita, o monopolista estabelece o preço mais alto que cada consumidor está disposto a pagar. No segundo nível, a fixação de preços não linear, o preço depende da quantidade comprada pelo consumidor. No terceiro nível, segmentação de mercado, existem vários grupos de consumidores diferenciados onde a empresa aplica preços diferentes, como descontos para estudantes.
Em um monopólio natural, por causa dos fatores tecnológicos de custo, é mais eficiente ter uma empresa responsável por toda a produção porque os custos de longo prazo são menores. Isso é conhecido como subaditividade.
Órgãos reguladores e leis antitruste
Agências governamentais, como a Federal Trade Commission (FTC) e o Departamento de Justiça (DOJ), aplicam as leis antitruste federais e promovem o livre comércio. Qualquer fusão corporativa proposta deve primeiro atender à aprovação dos órgãos reguladores. As propostas de fusões que poderiam sufocar a concorrência e criar um mercado injusto são normalmente rejeitadas. O Índice Herfindahl-Hirschman, um cálculo que mede o grau de concentração em um determinado mercado, é uma ferramenta que os reguladores usam para tomar decisões sobre uma possível fusão.