Por que a correlação de mercado é importante
Correlação é uma medida estatística que determina como os ativos se movem em relação uns aos outros. Ele pode ser usado para títulos individuais, como ações, ou pode medir a correlação geral do mercado, por exemplo, como as classes de ativos ou mercados amplos se movem em relação uns aos outros. É medido em uma escala de -1 a +1. Uma correlação positiva perfeita entre dois ativos tem uma leitura de +1. Uma correlação negativa perfeita tem uma leitura de -1. Correlações positivas ou negativas perfeitas são raras.
Correlação como medida de mercados
A correlação pode ser usada para obter uma perspectiva sobre a natureza geral do mercado maior. Por exemplo, em 2011, vários setores no S&P 500 exibiam um grau de correlação de 95%, o que significa que todos se moviam basicamente em sincronia entre si. Foi muito difícil escolher ações com desempenho superior ao do mercado mais amplo durante esse período. Também era difícil selecionar ações em diferentes setores para aumentar a diversificação de uma carteira. Os investidores tiveram que olhar para outros tipos de ativos para ajudar a gerenciar o risco de seu portfólio. Por outro lado, a alta correlação do mercado significava que os investidores só precisavam usar fundos de índice simples para ganhar exposição ao mercado, em vez de tentar escolher ações individuais.
Correlação para gerenciamento de portfólio
A correlação é freqüentemente usada no gerenciamento de portfólio para medir a quantidade de diversificação entre os ativos contidos em um portfólio. A moderna teoria de portfólio (MPT) usa uma medida da correlação de todos os ativos em um portfólio para ajudar a determinar a fronteira mais eficiente. Este conceito ajuda a otimizar os retornos esperados contra um certo nível de risco. Incluir ativos com baixa correlação entre si ajuda a reduzir o risco geral de um portfólio.
Ainda assim, a correlação pode mudar com o tempo. Só pode ser medido historicamente. Dois ativos que tiveram um alto grau de correlação no passado podem se tornar não correlacionados e começar a se mover separadamente. Esta é uma lacuna do MPT; ele assume correlações estáveis entre os ativos.
Correlação e volatilidade
Durante períodos de maior volatilidade, como a crise financeira de 2008, as ações podem ter uma tendência a se tornarem mais correlacionadas, mesmo que em setores diferentes. Os mercados internacionais também podem se tornar altamente correlacionados em tempos de instabilidade. Os investidores podem querer incluir ativos em suas carteiras que tenham uma correlação de mercado baixa com os mercados de ações para ajudar a administrar seu risco.
Infelizmente, a correlação às vezes aumenta entre várias classes de ativos e diferentes mercados durante períodos de alta volatilidade. Por exemplo, durante janeiro de 2016, havia um alto grau de correlação entre o S&P 500 e o preço do petróleo bruto, chegando a 0,97 – o maior grau de correlação em 26 anos. O mercado de ações estava muito preocupado com a contínua volatilidade dos preços do petróleo. À medida que o preço do petróleo caiu, o mercado ficou nervoso com a possibilidade de algumas empresas de energia entrarem em default em suas dívidas ou terem que finalmente declarar falência.
The Bottom Line
A escolha de ativos com baixa correlação entre si pode ajudar a reduzir o risco de um portfólio. Por exemplo, a maneira mais comum de diversificar em uma carteira de ações é incluir títulos, já que os dois têm historicamente um menor grau de correlação entre si. Os investidores também costumam usar commodities como metais preciosos para aumentar a diversificação; ouro e prata são vistos como coberturas comuns para ações. Por fim, investir em mercados de fronteira (países cujas economias são ainda menos desenvolvidas e acessíveis do que as dos mercados emergentes) por meio de fundos negociados em bolsa (ETFs) pode ser uma boa maneira de diversificar um portfólio baseado em ações dos EUA. Por exemplo, o ETF iShares MSCI Frontier 100, composto por 100 das maiores ações de pequenos mercados globais, teve uma correlação de mercado de apenas 0,54 com o S&P 500 entre 2012 e 2018, indicando seu valor como contrapeso às grandes empresas americanas.