23 Junho 2021 2:20

4 princípios básicos ao investir o dinheiro de outras pessoas

Os consultores que gerenciam o dinheiro de terceiros devem aderir àregra 2111 da 

Principais vantagens

  • Como consultor financeiro, gerenciar o dinheiro de outras pessoas envolve uma grande dose de responsabilidade ética e regulatória.
  • Colocar os clientes nos investimentos certos significa um nível apropriado de risco e horizonte de tempo com alta probabilidade de satisfazer as metas financeiras dos clientes.
  • Colocar clientes em investimentos inadequados pode resultar de investimentos que são muito arriscados para suas preferências pessoais ou sua situação financeira objetiva – ou ambos.

1. Compreender a tolerância ao risco

Os consultores sabem que é vital compreender a capacidade de tolerância ao risco de um cliente. Em outras palavras, sua capacidade de sofrer perdas. Por exemplo, pode não ser apropriado para um investidor que não pode perder o principal investir em ações ou mesmo na maioria dos investimentos de renda fixa. No entanto, os investidores que podem lidar melhor com as perdas têm mais potencial para gerar ganhos maiores no longo prazo.

O horizonte de tempo também pode se correlacionar a quanto risco um cliente deve assumir. Por exemplo, um cliente com um horizonte de tempo de 20 anos  pode ter um perfil de risco mais alto, uma vez que, a longo prazo, os retornos provavelmente serão médios para os retornos históricos do mercado. Um cliente que planeja se aposentar em cinco anos deve ter um perfil de risco mais baixo, pois terá menos tempo para se recuperar de um mercado em baixa.

2. Preferências e personalidade

Os consultores costumam ignorar as preferências e a personalidade do cliente ao determinar os investimentos apropriados. Se um cliente é relativamente novo para investir, evite estratégias complexas, como opções ou derivativos. Eles devem educar um novo investidor sobre como cada investimento funciona para que ele entenda o que está acontecendo na carteira de investimentos.

Um consultor também deve saber se um cliente tem opiniões negativas sobre qualquer setor ou empresa. Por exemplo, investir em empresas de álcool ou tabaco sem saber a opinião de um cliente pode causar problemas na relação de investimento. Investigar fundos que são “socialmente responsáveis” se o cliente solicitar é uma boa maneira de mostrar que você os compreende além de seus objetivos financeiros.

3. Situação financeira atual

Saber a situação financeira atual de um cliente é sem dúvida o mais importante dos quatro pontos deste artigo. Um cliente em uma faixa de tributação alta pode se beneficiar mais investindo em títulos municipais  ou veículos de poupança com impostos diferidos do que alguém em uma faixa de tributação baixa. Compreender as necessidades de liquidez do cliente é fundamental. Se o cliente precisar acessar o dinheiro imediatamente, um consultor pode evitar veículos de investimento, como anuidades ou títulos de longo prazo, uma vez que a retirada antecipada desses investimentos pode causar penalidades de resgate ou preços negativos.

4. Metas de investimento

Tradicionalmente, a maioria das pessoas pensa em investir como uma forma de ganhar dinheiro ou ganhar juros, mas negligencia o estabelecimento de metas de investimento. Fornecer a um cliente uma meta de investimento o ajuda a entender melhor o que ele está tentando alcançar. Por exemplo, um conselheiro que sabe que um jovem casal tem a meta de pagar pela educação universitária de um filho pode sugerir um  plano de poupança para a faculdade de 529.

Saber o que um cliente precisa não apenas cria confiança no relacionamento, mas também permite que o consultor faça alterações no perfil do cliente ao longo do caminho para garantir que o plano continue o curso.

Bottom Line

No geral, um profissional de investimento precisa entender o cliente antes de fazer recomendações de investimento. Quanto mais informações coletadas, mais bem equipado o consultor estará para escolher os investimentos adequados. Não conhecer um cliente pode levar a consultoria de investimento inadequada ou perda do principal para o cliente, bem como uma violação potencial da Regra 2111 da FINRA.