23 Junho 2021 1:18

Como funciona o sistema de numeração ISIN?

Como funciona o sistema de numeração ISIN?

O sistema de numeração de identificação de títulos internacionais (ISIN) define um padrão internacional estabelecido pela Organização Internacional de Padronização (ISO), com ISO6166: 2013 marcando a encarnação mais recente.

O sistema codifica títulos que incluem ações, títulos, opções e futuros com números de identificação exclusivos. Os identificadores ISIN são administrados por uma Agência Nacional de Numeração (NNA) em cada país que atualmente usa o sistema e funciona como números de série.

Compreendendo o Sistema de Numeração ISIN

História do Sistema de Numeração ISIN

Este complexo sistema de numeração remonta a 1981, mas não foi amplamente utilizado até 1989, quando o Grupo dos 30 (G30) nações exigiu ampla adoção. A ISO ingressou no sistema um ano depois, usando o padrão ISO 6166 como referência inicial.

Principais vantagens

  • O sistema de numeração de identificação de títulos internacionais (ISIN) codifica títulos que incluem ações, títulos, opções e futuros com números de identificação exclusivos.
  • Um código identificador ISIN possui 12 caracteres alfanuméricos e inclui o país no qual a empresa emissora está sediada, a identificação de segurança específica e um caractere final que atua como um controle de segurança.

Os dados ISIN eram distribuídos em disco até o início do século 21, quando a transmissão mudou para a internet. A União Europeia (UE) deu um passo adicional em 2004, tornando o sistema obrigatório para um grande subconjunto de suas necessidades de relatórios regulatórios.

Elementos do número ISIN 

Um código identificador ISIN tem 12 caracteres alfanuméricos e é estruturado para incluir:

1. o país em que a empresa emissora está sediada

2. o número de identificação de segurança específico

3. um caráter final que atua como uma verificação de segurança para impedir a fraude ou uso indevido 

Os primeiros dois dígitos são reservados para o país de origem do título ou a sede da empresa emissora. O segundo agrupamento, que tem nove caracteres, é reservado para o número de identificação exclusivo do título. O dígito final, conhecido como “dígito de verificação”, garante a autenticidade do código e diminui a frequência de erros ou uso indevido.

Os nove dígitos do meio do número do sistema ISIN são administrados pela agência de numeração local do país, chamada CUSIP Service Bureau nos Estados Unidos.

Esse escritório foi criado para aprimorar o sistema de numeração de títulos, desenvolvendo um padrão nacional para o setor financeiro. O CUSIP Service Bureau foi estabelecido pela primeira vez em 1964 e continua a aplicar o sistema de numeração por meio de um conselho de curadores.

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Exemplos de números ISIN

Um identificador ISIN para o certificado de ações de uma empresa americana fictícia pode ser parecido com o seguinte:

US-000402625-0 (traços incorporados para simplificar)

O código do país, “US”, é colocado no início, seguido pelo número CUSIP de nove dígitos para o título específico, com o último dígito atuando como o dígito de verificação. Por outro lado, o certificado de ações de uma empresa japonesa fictícia pode ter um identificador ISIN que aparece da seguinte forma:

JP-000K0VF05-4  (traços incorporados para simplificar)

Os nove dígitos do meio dos números ISIN são gerados por computador em uma fórmula algorítmica complexa. Esse processo de numeração é fundamental para ajudar na proteção contra falsificação, fraude e falsificação.

Atualmente, um identificador ISIN é usado para numerar a maioria das formas de valores mobiliários, incluindo, mas não se limitando a ações, unidades, recibos de depósito; instrumentos de dívida  (incluindo títulos, cupons retirados e valores de principal), letras do tesouro, direitos,  garantias; derivados; commodities e moedas.

Um identificador ISIN não inclui uma plataforma de negociação específica. Outro conjunto de números, geralmente um  MIC (Código Identificador de Mercado) ou código de troca de três letras, é necessário para registrar as informações de localização que complementam os códigos de identificação primários.