Como as correlações negativas são usadas no gerenciamento de risco?
A correlação negativa é uma medida estatística usada para descrever a relação entre duas variáveis. Quando duas variáveis estão negativamente correlacionadas, uma variável diminui à medida que a outra aumenta e vice-versa. As correlações negativas entre dois investimentos são usadas na gestão de risco para diversificar ou mitigar o risco associado a uma carteira.
Compreendendo as correlações negativas
A gestão de risco é um processo utilizado na tomada de decisões para identificar e analisar o risco associado a um investimento. Os investidores, gerentes de portfólio e gerentes de risco usam essa ideia para analisar e tentar quantificar o nível de perdas potenciais associadas a uma carteira de investimentos e tomar as medidas adequadas, dados os objetivos de investimento e a tolerância ao risco associada à carteira.
Principais vantagens
- As correlações são negativas quando os preços dos dois investimentos se movem em direções diferentes.
- A gestão de risco é o processo de avaliação e mitigação dos riscos de uma carteira.
- Diversificar a carteira com ativos não correlacionados pode mitigar a volatilidade e o risco.
- Comprar uma opção de venda é uma tática usada para proteger ações ou carteiras porque a opção de venda está negativamente correlacionada com o instrumento subjacente do qual é derivada.
Correlações negativas de investimentos são usadas com gerenciamento de risco de portfólio para decidir como alocar ativos. Os gestores de carteira e investidores acreditam que parte do risco associado à carteira seria diversificado se eles pudessem montar uma carteira de ativos negativamente correlacionados. A estratégia de reunir ativos correlacionados negativamente pode ser apropriada, por exemplo, se um gerente de portfólio está prevendo uma quebra do mercado ou em tempos de alta volatilidade.
A estratégia de um gerente de portfólio durante tempos de alta volatilidade é frequentemente administrar o risco em seu portfólio de forma adequada e combinar ativos para produzir um portfólio de baixa volatilidade. O uso de investimentos correlacionados negativamente ajuda a reduzir a volatilidade geral da carteira.
Exemplos de uso de correlações negativas
Um gerente de portfólio investe em ações do setor de petróleo. No entanto, nos últimos seis meses, os estoques de petróleo têm caído devido ao excesso de oferta de petróleo bruto, que fez com que os preços caíssem 50%. O gerente acredita que os preços do petróleo continuarão caindo e podem até mesmo cair no curto prazo, mas ainda quer ter as ações para investir no longo prazo.
As correlações negativas de ativos podem ser usadas para diversificar a carteira do setor de petróleo e reduzir o risco. Alguns setores que estão negativamente correlacionados com o setor de petróleo são aeroespacial, companhias aéreas e jogos de cassino. O gestor da carteira pode procurar vender uma parte de seus investimentos no setor de petróleo e comprar ações que estejam associadas aos setores negativamente correlacionados.
O gerente de portfólio também pode fazer hedge do portfólio para reduzir o risco. A cobertura reduz o risco associado a um investimento ou carteira ao assumir posições que irão compensar as perdas nas participações existentes na carteira. Nesse sentido, correlações negativas são utilizadas para hedge de risco. Em vez de diversificar a carteira, o que pode consumir muito poder de compra, o gestor da carteira pode usar ativos negativamente correlacionados para mitigar parte do risco no setor de petróleo.
Por exemplo, comprar opções de venda sobre ações é uma estratégia que pode ser incluída na carteira e reduzirá o risco. Como as opções de venda aumentam de valor à medida que o preço das ações subjacentes cai, a estratégia da opção está negativamente correlacionada com as ações e a compra de opções de venda mitigará os riscos da carteira. Porém, há uma compensação, pois as opções de venda custam dinheiro para serem compradas e perderão valor se as ações subirem de valor.