BRIC
O que é o BRIC?
BRIC é um acrônimo para Brasil, Rússia, Índia e China. As economias BRIC, ou as “Quatro Grandes”, foram vistas coletivamente como potências econômicas emergentes. O economista Jim O’Neill, presidente da Goldman Sachs Asset Management, apresentou a sigla em seu artigo de 2001, “Building Better Global Economic BRICs”.
Após a crise financeira de 2008-2009, a sorte econômica e política das Quatro Grandes começou a divergir, e apenas Índia e China agora parecem ter atendido às expectativas.
- O Brasil caiu na armadilha da baixa produtividade nos últimos anos.
- A reputação de corrupção da Rússia deixou os investidores cautelosos.
- A Índia continua a crescer e espera um forte retorno econômico em 2021.
- A China conquistou uma parcela crescente do PIB global.
Compreendendo o BRIC
O artigo de O’Neill atraiu muita atenção de economistas e investidores. O artigo enfocou a importância crescente dessas economias de mercado emergentes. Brasil, Rússia, Índia e China, observou ele, eram em algumas medidas mais saudáveis do que as nações do G7 e era de se esperar que suas economias crescessem mais rápido do que as do G7. Ele limitou suas previsões aos anos de 2001 e 2002, mas concluiu que “um ambiente mais saudável para os BRICS parece provável de permanecer” ao longo da década.
O’Neill agrupou essas nações porque tinham o potencial de formar um bloco econômico influente, não porque tivessem qualquer aliança política ou associação comercial formal existente. No entanto, as nações iniciaram uma série de cúpulas anuais de relações internacionais em 2009.
Em 2010, a África do Sul estava se tornando uma potência financeira de rápido crescimento para toda a África. Foi oficialmente admitido como país do BRIC a convite da China e de outros países do BRIC. A admissão de outra força econômica transformou a sigla original em BRICS, para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Evolução das Nações BRIC
Brasil
A economia do Brasil mostrava grande potencial nos setores agrícola, industrial e de serviços quando foi definida como um BRIC. Mas o gigante sul-americano ainda estava se recuperando de uma recessão quando a pandemia de COVID-19 atingiu em 2020, criando uma crise de saúde pública e causando o que se esperava ser a pior recessão já registrada.
O Brasil sofreu duas décadas de baixo crescimento de produtividade devido a um clima de negócios complicado, entre outros fatores.
Rússia
Hoje, a Rússia é a fonte de cerca de 20% do abastecimento mundial de petróleo e gás natural. Também possui vasta riqueza em outros recursos naturais, incluindo minerais e madeira.
A economia da Federação Russa caiu de um penhasco com a crise econômica em 2008, com o produto interno bruto caindo para -7,8%, de acordo com o Banco Mundial.
Ele se recuperou, mas preocupações geopolíticas e uma reputação de corrupção se combinaram para relegar Russa à margem do investimento global.
Índia
A classe média da Índia é maior do que a dos Estados Unidos. Por falar nisso, Bollywood é maior do que Hollywood.
A Índia passou pela Grande Recessão sem uma pausa e agora parece estar fazendo um forte retorno da crise do COVID-19. Esperava-se que sua economia como um todo crescesse até 12% em 2021.
China
A China não é mais uma economia emergente. Ele emergiu. Espera-se que seja responsável por mais de 19% do produto interno bruto (PIB) global em 2021 e deverá chegar a 20% em 2025.
África do Sul
A África do Sul está passando por uma situação difícil. O crescimento real do PIB foi de apenas 0,2% em 2019. Em seguida, a pandemia de COVID-19 atingiu, reduzindo o PIB em 8,2% em 2020.
Espera-se uma recuperação em 2021, mas problemas persistentes, como fornecimento de eletricidade não confiável e dívida pública maciça, estão prejudicando o crescimento contínuo do país.