Definição de probabilidade objetiva - KamilTaylan.blog
23 Junho 2021 3:49

Definição de probabilidade objetiva

O que é probabilidade objetiva?

A probabilidade objetiva refere-se às chances ou probabilidades de que um evento ocorra com base na análise de medidas concretas, em vez de palpites ou suposições. Cada medida é uma observação registrada, um fato concreto ou parte de uma longa história de dados coletados. A estimativa de probabilidade é calculada usando equações matemáticas que manipulam os dados para determinar a probabilidade de ocorrência de um evento independente. Um evento independente é um evento cujo resultado não é influenciado por eventos anteriores. A probabilidade subjetiva, por outro lado, pode utilizar algum método de análise de dados, mas também usa estimativas ou intuição para determinar as chances de um resultado específico.

Probabilidade Objetiva vs. Subjetiva

Probabilidades objetivas são uma maneira mais precisa de determinar a probabilidade de um determinado resultado do que a probabilidade subjetiva. Isso porque a probabilidade subjetiva é amplamente baseada no julgamento e nas experiências humanas. A probabilidade objetiva, por outro lado, permite que o observador obtenha insights de dados históricos e avalie a probabilidade de um determinado resultado.

Principais vantagens

  • A probabilidade objetiva é a probabilidade de um evento ocorrer com base em uma análise na qual cada medida é baseada em uma observação registrada ou em um longo histórico de dados coletados.
  • Em contraste, a probabilidade subjetiva permite ao observador obter insights ao fazer referência a coisas que aprendeu e à sua própria experiência.
  • Em finanças, as pessoas devem usar probabilidades objetivas para tomar decisões, em vez de confiar em histórias subjetivas, experiências pessoais ou evidências anedóticas.

A probabilidade subjetiva permite ao observador obter um insight ao fazer referência a coisas que aprendeu e à sua própria experiência. Em vez de derivar apenas de fatos e dados concretos, a probabilidade subjetiva é amplamente baseada na estimativa ou intuição de uma pessoa sobre uma situação e o resultado provável.

A probabilidade objetiva é baseada em evidências empíricas usando estatísticas, experimentos e medidas matemáticas, em vez de se basear em coisas como anedotas, experiências pessoais, suposições educadas ou palpites. No mundo financeiro, usar a probabilidade objetiva é particularmente importante para evitar o erro de tomar decisões emocionais ao  investir.

É verdade que os investidores individuais muitas vezes confiam em palpites, regras práticas ou contos de velhinhas para justificar fazer um investimento específico que depende muito de questões subjetivas e influência emocional. A probabilidade objetiva livra você dos aspectos emocionais e anedóticos da avaliação dos resultados.

Exemplos de probabilidade objetiva

Pode-se determinar a probabilidade objetiva de que uma moeda caia “cara” lançando-a 100 vezes e registrando cada observação. Isso provavelmente resultaria em uma observação de que a moeda caiu em “cara” aproximadamente 50% das vezes, o que é um exemplo de uma probabilidade puramente objetiva.



A probabilidade subjetiva varia de pessoa para pessoa – a probabilidade objetiva não.

Um exemplo de probabilidade subjetiva é quando uma pessoa que é educada sobre os padrões do tempo examina coisas como pressão barométrica, cisalhamento do vento, temperatura do oceano e prevê a probabilidade de que um furacão vá para uma determinada direção com base em sua experiência anterior. Embora os dados ajudem na tomada de decisão, a previsão final é baseada em probabilidades que foram estimadas pelo analista do tempo.

Ao julgar as probabilidades – ou realizar qualquer análise estatística – é importante que cada observação seja um evento independente que não tenha sido sujeito a manipulação. Quanto menos enviesada for cada observação, menos enviesada será a probabilidade final. É por isso que muitos preferem o objetivo em vez das probabilidades subjetivas, porque deixa menos espaço para emoções ou preconceitos se infiltrarem no processo, à medida que números, fatos concretos e modelos substituem suposições, palpites e intuição.