23 Junho 2021 3:31

Nova Teoria de Crescimento

O que é a nova teoria do crescimento?

A nova teoria do crescimento é um conceito econômico, postulando que os desejos e vontades ilimitadas dos humanos fomentam a produtividade e o crescimento econômico cada vez maiores. Argumenta que o produto interno bruto (PIB) real  por pessoa aumentará perpetuamente devido à busca de lucros pelas pessoas.

Principais vantagens

  • A nova teoria do crescimento pressupõe que o desejo e as necessidades da população impulsionarão a produtividade contínua e o crescimento econômico.
  • Um princípio central da nova teoria do crescimento é que a concorrência reduz os lucros, forçando as pessoas a buscar constantemente melhores maneiras de fazer as coisas ou inventar novos produtos para maximizar a lucratividade.
  • A teoria enfatiza a importância do empreendedorismo, do conhecimento, da inovação e da tecnologia, rejeitando a visão popular de que o crescimento econômico é determinado por forças externas incontroláveis.
  • O conhecimento é tratado como um ativo para o crescimento que não está sujeito a restrições finitas ou retornos decrescentes como outros ativos, como capital ou imóveis.

Compreendendo a nova teoria do crescimento

A nova teoria do crescimento ofereceu uma nova abordagem sobre o que cria a prosperidade econômica. Ele enfatiza a importância do empreendedorismo, conhecimento, inovação e tecnologia, desafiando a visão do crescimento exógeno na economia neoclássica de que o progresso econômico é determinado por forças externas incontroláveis.

A competição reduz os lucros, então as pessoas precisam constantemente buscar melhores maneiras de fazer as coisas ou inventar novos produtos para maximizar a lucratividade. Este conceito é um dos princípios centrais da nova teoria do crescimento.

A teoria argumenta que a inovação e as novas tecnologias não ocorrem simplesmente por acaso. Em vez disso, depende do número de pessoas que buscam novas inovações ou tecnologias e do quanto as procuram. As pessoas também têm controle sobre seu  capital de conhecimento – o que estudar, o quanto estudar, etc. Se o incentivo ao lucro for grande o suficiente, as pessoas escolherão aumentar  o capital humano  e buscar mais inovações.

Um aspecto significativo da nova teoria do crescimento é a ideia de que o conhecimento é tratado como um ativo para o crescimento que não está sujeito a restrições finitas ou retornos decrescentes como outros ativos, como capital ou imóveis. O conhecimento é uma qualidade intangível, ao invés de física, e pode ser um recurso cultivado dentro de uma organização ou indústria.

Novo Exemplo de Teoria de Crescimento

De acordo com a nova teoria do crescimento, fomentar a inovação internamente é uma das razões para as organizações investirem em capital humano. Ao criar oportunidades e disponibilizar recursos dentro de uma organização, a expectativa é que os indivíduos sejam estimulados a desenvolver novos conceitos e tecnologias para o mercado consumidor.

Por exemplo, uma grande empresa pode permitir que parte de sua equipe trabalhe em projetos internos independentes que podem se desenvolver em novas inovações ou empresas. De certa forma, a empresa permite que funcionem como startups incubadas dentro da organização.

O desejo dos colaboradores de lançar uma nova inovação é estimulado pela possibilidade de gerar mais lucros para si e para a empresa. Isso pode ser especialmente verdadeiro nos Estados Unidos, já que o comércio é cada vez mais impulsionado por empresas de serviços. O desenvolvimento de softwares e aplicativos pode ocorrer dentro das empresas, seguindo a nova teoria de crescimento.

Alcançar esse crescimento impulsionado pelo conhecimento requer um investimento sustentado em capital humano. Isso pode criar um ambiente para que profissionais qualificados tenham a oportunidade não apenas de cumprir suas tarefas principais, mas também de explorar a criação de novos serviços que podem ser úteis e úteis para o público em geral.

Considerações Especiais

Os novos teóricos do crescimento acreditam que as empresas geralmente subestimam a utilidade do conhecimento e, como resultado, argumentam que cabe principalmente aos governos investir em capital humano. Os governos são incentivados a facilitar o acesso a uma educação melhor, bem como a fornecer apoio e incentivos para pesquisa e desenvolvimento (P&D) do setor privado.