23 Junho 2021 2:50

MINTs (México, Indonésia, Nigéria, Turquia)

O que são MINTs (México, Indonésia, Nigéria, Turquia)?

MINT (México, Indonésia, Nigéria, Turquia) é um acrônimo que se refere a um grupo de países com potencial para realizar um rápido crescimento econômico. Os países específicos foram selecionados com base em fatores demográficos, geográficos e econômicos específicos. A sigla é semelhante ao termo BRIC, que se refere às economias do Brasil, Rússia, Índia e China. O MINT foi originalmente cunhado pela Fidelity Investments, a conhecida firma de gestão de ativos, e foi popularizado por Jim O’Neill, um economista britânico da Goldman Sachs e que também criou o termo BRIC .

Principais vantagens

  • MINT é um acrônimo para os países México, Indonésia, Nigéria e Turquia.
  • A Fidelity selecionou esses países em 2011 com base em seu potencial de crescimento futuro com base em determinados fatores geográficos, demográficos e econômicos.
  • Os MINTs foram os sucessores dos países do BRIC, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China, e escolhidos pelos mesmos motivos.
  • Apesar de seu potencial para uma economia em rápido crescimento, os MINTs ainda podem sofrer com a corrupção, instabilidade política e crises econômicas.

Compreendendo MINTs (México, Indonésia, Nigéria, Turquia)

MINT é um acrônimo que se refere a quatro países: México, Indonésia, Nigéria e Turquia. A empresa de investimento Fidelity selecionou esses países em 2011 como um grupo que eles esperavam que apresentasse um forte crescimento e proporcionasse altos retornos para os investidores na próxima década. O agrupamento foi baseado em vários fatores, como grandes populações dos países, dados demográficos favoráveis e suas economias emergentes. Quando comparados aos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), os MINTs têm economias visivelmente menores. O BRIC é um grupo de economias de mercado emergente que experimentou forte crescimento por vários anos. Com a desaceleração do crescimento dos países do BRIC (com exceção da China), os investidores voltaram sua atenção para os MINTs, que os analistas apontavam como os próximos países com uma economia em rápido crescimento.

Apesar de suas perspectivas de classificação nas dez maiores economias globais até 2050, os MINTs estão longe de ter um investimento lucrativo garantido. Os MINTs ainda sofrem de corrupção e instabilidade política. Muitos tiveram problemas significativos no passado. Por exemplo, a Turquia enfrentou uma crise econômica por volta do ano 2000, e o Fundo Monetário Internacional socorreu o país em 2001. Apesar da turbulência, os analistas consideram o país um investimento viável, especialmente porque a Turquia implementou mudanças especificamente projetadas para prevenir a recorrência do problemas que originaram a crise.

Requisitos para MINTs

A Fidelity usou uma variedade de fatores de qualificação ao selecionar os países maduros para o investimento econômico. Algumas qualidades são comuns a todos os MINTs, por exemplo, uma população jovem, o que contribui para uma forte força de trabalho tipifica os MINTs. As MINTs também têm sistemas jurídicos e regulamentações que favorecem o crescimento dos negócios, bem como governos que mantêm uma postura pró-crescimento econômico. A Fidelity escolheu países que estavam geograficamente bem posicionados para o comércio e países que não eram excessivamente dependentes de um único setor. A Fidelity incluiu a Nigéria, por exemplo, por causa de seus recursos naturais, grande população, bancos bem regulamentados e bem capitalizados e oportunidades para expandir o crédito de varejo. A fidelidade incluiu a Indonésia porque a empresa considerou a grande força de trabalho do país um ativo econômico significativo.

A Fidelity também se concentrou em países que acredita poderem se tornar os maiores exportadores de matérias-primas e produtos acabados no futuro, embora Nigéria, México e Indonésia já sejam os maiores exportadores de petróleo. Os investidores esperam que os MINTs se mostrem um investimento tão inteligente quanto os BRICs e mostrem um forte crescimento do PIB e dos preços das ações.