O que é Homo Economicus?
Homo economicus, ou “homem econômico”, é a caracterização do homem em algumas teorias econômicas como uma pessoa racional que busca riqueza para seu próprio interesse. O homem econômico é descrito como aquele que evita o trabalho desnecessário usando o julgamento racional. A suposição de que todos os humanos se comportam dessa maneira tem sido uma premissa fundamental para muitas teorias econômicas.
No entanto, muitos economistas comportamentais discordam dessa teoria, observando que os humanos tendem a ser irracionais em suas tomadas de decisão, e antecipar o comportamento irracional quando se trata do homem e das decisões econômicas é mais útil para a modelagem econômica.
Principais vantagens
- O Homo economicus é um modelo de comportamento humano que sugere que uma pessoa tem uma capacidade infinita de tomar decisões racionais.
- A ideia, tal como utilizada na economia, foi introduzida por John Stuart Mill no século 19 em um ensaio sobre economia política.
- A teoria de Mill foi uma extensão de outras ideias propostas por economistas como Adam Smith e David Ricardo, que também viam os humanos como agentes econômicos com interesses próprios.
- No entanto, os economistas comportamentais modernos contestaram essa teoria, observando que os seres humanos são, na verdade, irracionais em seus processos de tomada de decisão.
Compreendendo o Homo Economicus
A história do termo remonta ao século 19, quando John Stuart Mill propôs pela primeira vez a definição de homo economicus. Ele definiu o ator econômico como aquele “que inevitavelmente faz aquilo pelo qual pode obter a maior quantidade de artigos de primeira necessidade, conveniências e luxos, com a menor quantidade de trabalho e abnegação física com que podem ser obtidos”.
Ele discutiu o termo em um ensaio de 1836 intitulado “Sobre a definição de Economia Política e sobre o método de investigação adequado a ela”. Seu ensaio argumentou que a economia política remove outros desejos humanos, exceto aqueles que ajudam o político a buscar riqueza.
A ideia de que o homem age em seu próprio interesse econômico muitas vezes é atribuída a outros economistas e filósofos, como os economistas David Ricardo, que consideravam o homem um agente econômico racional e interessado, e a Aristóteles, que discutia o eu do homem -tendências interessadas em seu trabalhoPolítica.12 Mas Mill é considerado o primeiro a definir completamente o homem econômico.
Críticas da Teoria
A teoria do homem econômico dominou o pensamento econômico clássico por muitos anos, até o surgimento da crítica formal no século 20 por parte de antropólogos econômicos e economistas neoclássicos. Uma das críticas mais notáveis pode ser atribuída ao famoso economista John Maynard Keynes. Ele, junto com vários outros economistas, argumentou que os humanos não se comportam como o homem econômico. Em vez disso, Keynes afirmou que os humanos se comportam de forma irracional. Ele e seus companheiros propuseram que o homem econômico não é um modelo realista de comportamento humano porque os atores econômicos nem sempre agem em seu próprio interesse e nem sempre estão totalmente informados ao tomar decisões econômicas.
Embora tenha havido muitos críticos da teoria do homo economicus, a ideia de que os atores econômicos se comportam em seu próprio interesse continua sendo uma base fundamental do pensamento econômico.